Morre médico de Gaza que perdeu 9 filhos em ataque aéreo 4t314q
O ataque matou nove de seus filhos e também o atingiu. Ele havia acabado de voltar para casa, após acompanhar a esposa 4g5i5i
Hamdi al-Najjar, médico do hospital Nasser, morreu em decorrência dos ferimentos sofridos em um ataque aéreo israelense — o mesmo em que ele perdeu nove dos 10 filhos.
Hamdi, de 40 anos, ficou gravemente ferido após os bombardeios atingirem a casa da família, na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, em 23 de maio. Ele faleceu nesse domingo (1º/6).
Além de matar os filhos, ataque atingiu o médico. Ele havia acabado de voltar para casa, após acompanhar a esposa, Alla, que é pediatra no complexo médico Nasser.
Relembre
Um ataque israelense na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, matou nove dos dez filhos de um casal de médicos de um hospital local, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Mahmud Bassal, porta-voz da agência civil de Gaza, disse que socorristas “transportaram os corpos de nove crianças mártires, algumas delas carbonizadas, da casa do dr. Hamdi al-Najjar e de sua esposa, a Dra. Alaa al-Najjar, todos filhos do casal”. A idade das crianças mortas variava de sete meses a 12 anos de idade.
A médica Alaa al-Najjar, pediatra do Hospital Nasser, estava de plantão quando correu para sua casa e encontrou o local em chamas.
Muneer Alboursh, diretor-geral do Ministério da Saúde em Gaza, istrado pelo Hamas, disse no X que o ataque ocorreu logo depois que Hamdi levou a esposa ao trabalho.
Inicialmente, ele havia sobrevivido ao lado do filho Adam, de 11 anos, que ainda está hospitalizado. Os corpos dos filhos foram queimados e desmembrados. Hamdi al-Najjar também apresentava ferimentos graves, incluindo danos cerebrais e fraturas causadas por estilhaços.
O tio de Adam, Ali al-Najjar, apelou para que a criança fosse transferida para a Itália, onde ele está. O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou que o país poderá recebê-lo, assim como a mãe, em 11 de junho, de acordo com o jornal The Guardian.
Giovanna Pécora
METRÓPOLES